Sadhana Pada, Sutra 3.6 - tasya bhūmiṣu viniyogaḥ

Sua aplicação (de samyama) é nas diferentes esferas (ou níveis).

🔍 Termos principais:
• tasya – dele, ou seja, do samyama;
• bhūmiṣu – nos níveis, nas esferas, nos campos;
• viniyogaḥ – aplicação, uso direcionado.

Este sutra afirma que o samyama pode ser aplicado a diferentes campos da experiência ou da realidade (bhūmi = nível, plano). Isso significa que o yogin pode escolher qualquer objeto — interno ou externo — e aplicar samyama sobre ele para obter conhecimento profundo e, eventualmente, habilidades incomuns.

Esses “níveis” podem ser:
• Objetos externos da natureza (como os elementos),
• Processos internos (como os estados mentais),
• Princípios sutis (como o tempo ou o karma),
• Ou até mesmo o próprio Eu (puruṣa).

📚 Comentário de Vyāsa:
Vyāsa interpreta bhūmiṣu como áreas específicas da realidade nas quais o yogin deseja obter discernimento direto. Ele reforça que o samyama não é limitado a um só objeto, e que seu verdadeiro poder está na sua versatilidade e aplicabilidade.

Exemplos de aplicação virão logo em seguida:
• samyama sobre o corpo trará conhecimento anatômico sutil;
• sobre a mente alheia, trará leitura mental;
• sobre o tempo, revelará a natureza do karma, etc.

🪔 Em resumo:
O samyama pode ser aplicado a diferentes objetos ou esferas da realidade para revelar conhecimentos profundos e desenvolver capacidades sutis. 

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